Sexta-feira 13: treze histórias macabras que ocorreram em Santa Catarina

Sexta-feira 13 é uma data repleta de superstições. Enquanto alguns mais medrosos redobram os cuidados para não entrarem em situações arriscadas, outros mais corajosos enfrentam locais amaldiçoados em busca de fortes emoções. O ND Mais reuniu treze “causos” assombrosos para testar a coragem dos catarinenses.

Sexta-feira 13 é a época do ano para relembrar histórias macabras e conhecer lugares mal-assombrados

Sexta-feira 13 é a época do ano para relembrar histórias macabras e conhecer lugares mal-assombrados – Foto: Gett Images/ND

13 histórias de sexta-feira 13 em SC

A Casa dos Horrores em Piratuba

Uma casa em Piratuba acumula relatos de experiências paranormais. Uma família conta ter ouvido um choro de criança perturbador, ainda que a casa abandonada por mais de um século fique a 2km de distância de qualquer outra residência vizinha. “Nem por decreto eu ousaria ir lá de noite”, desabafa um morador.

Casa abandonada há mais de 100 anos assusta moradores da região Oeste – Foto: Internet/ND

O Lobisomem de Navegantes

O Conselheiro João Gaya, homem importante e respeito na região, estava andando de cavalo em uma noite de lua cheia, junto do genro e de um amigo. No caminho, os três se depararam com um lobisomem grande e feroz. Assustados, os cavalos empinaram e rodopiaram enquanto a fera rosnava e ameaçava atacar. De repente, um galo cantou e afastou a criatura, que correu para o meio do mato e desapareceu. Ninguém sabe o que levou o galo a cantar fora de hora, mas a comunidade passou a ter muito mais cuidado para sair à noite.

O Lobisomem de São José

Outra história de lobisomem aconteceu em uma noite de lua cheia no bairro Potecas, em São José: um rapaz, ao ser atacado pela fera, cortou o lobisomem com um canivete, quebrando o encanto. Agora homem, o “ex-lobisomem” foi descoberto. Ele disse ao rapaz que o esperasse para receber um agrado como recompensa.  O rapaz desconfiou, tirou a capa e o chapéu que estava usando, colocando-os num pau fincado no meio da estrada. O homem voltou com uma espingarda e atirou na capa, imaginando ser o rapaz – que observava escondido na mata. O rapaz fugiu e contou aos amigos quem era o lobisomem, que acabou indo embora da comunidade.

O Leprosário Assombrado de São Francisco do Sul

As ruínas do antigo leprosário de Balneário de Capri carregam o peso dos anos e histórias sombrias. O espaço funcionou entre 1923 e 1941 para abrigar doentes. Atualmente, dizem que os espíritos ainda vagam pelo espaço, murmurando lamentos e gemidos dos que pereceram ali.

Ruínas do leprosário de São Francisco do Sul

Ruínas do leprosário de São Francisco do Sul – Foto: Internet/ND

A Descansa-defunto de Porto Belo/Bombinhas

No limite entre Porto Belo e Bombinhas, no alto do morro, está localizada a pedra “descansa defunto”. O nome surgiu pois, antigamente, os mortos em Bombinhas eram carregados por vários quilômetros por uma estrada íngreme até o cemitério, que ficava em Porto Belo. A pedra servia para dar um descanso a quem carregava o caixão no trecho mais difícil do trajeto. Mas conta a história que, à noite, o local é assombrado, e quem se aproxima da pedra ouve ruídos estranhos, choro de crianças e o piar de corujas.

A Gruta do Diabo em Balneário Piçarras

A Gruta do Diabo, na Ilha Feia em Piçarras, é uma fortaleza natural cercada de rochas e mata fechada. Conta a lenda que uma noiva havia sido abandonada no altar e, totalmente desolada, teria usado a gruta para se isolar do mundo. Por não ter sido encontrada, alguns dizem que morreu e seu espírito até hoje habita o local. Pescadores juram ter ouvido seu lamento e, os que adentraram, jamais retornaram.

Quem entra na gruta do diabo, em Balneário Piçarras, jamais sai de lá

Quem entra na gruta do diabo, em Balneário Piçarras, jamais sai de lá – Foto: Internet/ND

A Explosão Misteriosa em Florianópolis

No prédio na esquina da Rua Conselheiro Mafra, em que atualmente funciona um banco, existiu a primeira Alfândega da Capital, que ruiu em uma grande explosão, matando várias pessoas. A causa nunc foi esclarecida e, até hoje, é cercada de mistérios.

O anjo de ouro de Porto Belo

Conta a história que os padres jesuítas, ao serem expulsos do Brasil, enterraram seus tesouros. Um deles, um anjo de ouro de um metro de altura, ficou na Ilha de Porto Belo. Quem guarda a estátua é a alma penada de um padre, que se aproxima ao ver os pescadores puxarem as redes na ilha, à noite. Escolhe um deles, e pergunta se quer ficar rico. Pede que o pescador o siga, sem olhar para trás, e adentra na mata. O pescador que o segue fica perdido na mata e, muitas vezes, jamais é encontrado novamente.

Noiva da meia-noite em Curitibanos

Em 2020, uma visão aterradora surpreendeu motoristas em Curitibanos. Uma mulher vestida de noiva vagava pelo acostamento à noite. Testemunhas se questionavam se era uma assombração ou se a mulher estava possuída por forças sobrenaturais.

A Noiva Abandonada em Florianópolis

Uma história de amor com fim trágico: uma noiva foi abandonada na Catedral Metropolitana no dia do seu casamento. Ao ficar sabendo que o noivo estava no prédio rosa onde hoje funciona a loja Marisa, do outro lado da Praça XV, correu até o local. Lá, ela o flagrou com outra mulher. Ao sair do prédio, desesperada, rolou da escada e morreu. Hoje, ela aparece em espírito para mulheres que estão sendo traídas, como um alerta.

Dizem que o prédio rosa onde a noiva morreu, em frente à Praça XV, até hoje é assombrado

Dizem que o prédio rosa onde a noiva morreu, em frente à Praça XV, até hoje é assombrado – Foto: Internet/ND

Os Caçadores de Fantasmas de Joinville

O grupo conhecido como Chamos se aventura em busca do sobrenatural, compartilhando vídeos aterradores em seu canal no Youtube. Uma de suas investigações capturou a imagem de um espectro aterrorizante em uma fazenda abandonada. O canal, ativo desde 2017, continua a trazer emoções arrepiantes para seus ávidos seguidores.

O “fantasma” de Itajaí

Não é exatamente uma assombração, mas é quase: antigamente, em um cemitério em Itajaí, havia muitas mulheres passavam perto do local, que diziam ser repleto de fantasmas. Então, um ladrão viu no medo que elas sentiam uma oportunidade para se dar bem. Ele passou a se esconder perto do cemitério com um pote de água. A cada vítima em potencial que via se aproximar, mergulhava a mão na água e a deixava gelada. Quando a mulher passava, ele encostava a mão no pescoço delas. Dezenas de bolsas e carteiras eram derrubadas quando as assustadas vítimas corriam. E o ladrão saía ileso.

O Fantasma do Engenho em de São José

São José, assim como outras cidades de Santa Catarina, possuía uma quantidade grande de engenhos de farinha. Uma das estruturas no bairro Forquilhinhas é palco de assombrações ouvida por moradores da região: um vulto sai do engenho com uma vela acesa na mão, larga-a no chão e some. Ninguém jamais teve coragem de investigar.

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