Homem é preso após abusar sexualmente da filha por anos em SC

Um homem foi preso na última sexta-feira ( 26) em uma ação conjunta das forças de segurança, pelo crime de pedofilia, em Gaspar, Vale do Itajaí. Ele é acusado de abusar da filha adotiva, de sete anos. Os crimes teriam acontecido entre os anos de 2017 a 2019, após separação dos pais.

Filha adotiva sofria abuso após pais se separarem, quando ela tinha sete anos – Foto: Freepik/ND

Na época, a criança ficou com a mãe, e nas férias ia para a casa do pai, em Porto Belo, Litoral Norte catarinense. Era neste momento, que segundo a denúncia, em que aconteciam os abusos sexuais.

As investigações da Polícia Civil iniciaram ainda em 2021, após a garota contar para uma amiga. Em seguida, a mãe da vítima procurou a rede de apoio e formalizou a denúncia.

A prisão preventiva já havia sido decretada em julho de 2023, mas ele estava foragido desde então. A investigação da Delegacia de Polícia da Comarca de Porto Belo, chegou à informação de que o homem estaria em Brusque, cidade vizinha a Gaspar.

Através do compartilhamento com as demais forças de segurança pública, a Polícia Militar de Gaspar prendeu o investigado na cidade de Gaspar no momento em que ele se deslocava para Brusque.

Pai ameaçava a filha adotiva, pedia para ela dançar e chegou comprar calcinha “fio dental” para criança

No processo, a filha, vítima de abuso sexual, disse que o pai a ameaçava com uma arma de fogo e com uma faca, dizendo que a mataria caso ela não fizesse o que ele queria ou se ela contasse a alguém.

Uma testemunha contou à Polícia Civil que achava o comportamento do pai estranho, pois ele pedia para a filha dançar para ele. Além disso, o homem teria comprado calcinha fio dental para a criança.

Todas as vezes que perguntavam para criança se alguma coisa estava acontecendo, na época dos crimes, ela negava.

Após essa revelação, mais uma vítima denunciou o homem. Outra criança alegou que ia até a casa para brincar com a filha e, nessas ocasiões, era abusada sexualmente. Na época, a amiga da filha tinha 8 anos e também era ameaçada.